Por Movimento Escolas pelo Clima
Vivemos crises globais sem precedentes. Enquanto desigualdades são escancaradas e milhares de pessoas sofrem suas consequências diretas, muitos ainda negam sua existência e urgência. Diferentemente da pandemia causada pela Covid-19, a crise climática não será solucionada com uma vacina ou isolamento social. Ambas têm origens similares – desequilíbrios ambientais, exploração ilimitada dos recursos, aumento exponencial da população e um sistema exploratório completamente desigual – mas as corridas por soluções ainda estão em ritmos e prioridades bem discrepantes.
Não é mais uma questão de “daqui a 50 ou 100 anos”, o futuro é definitivamente agora e já estamos sofrendo os impactos do aquecimento do planeta. Ainda que nem todos os meios de comunicação estabeleçam a conexão entre esses eventos e o aquecimento global, o IPCC deixa claro: eventos extremos podem ficar até 39 vezes mais frequentes com o aumento de 4 °C do planeta e já são 4,8 vezes mais frequentes atualmente.
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E qual o papel das escolas nisso tudo?
As escolas sempre tiveram papel fundamental desde o início do movimento ambientalista na década de 1970, sendo palco de diferentes discussões e grande aliada na formação de pessoas protagonistas, críticas e que coletivamente buscam soluções locais para desafios globais. No combate à crise climática não poderia ser diferente e vemos nascer uma mobilização muito potente e inspiradora em instituições pelo mundo todo.
Grande parte do movimento pelo clima foi e segue liderado por crianças e jovens que, para além de convidarem, convocam e provocam seus professores a fazerem parte, a aprenderem e a reinterpretarem o mundo e todas suas possibilidades com eles.
Partindo ou não de uma demanda dos próprios alunos, é urgente que as escolas assumam sua corresponsabilidade e vão para além de uma abordagem apenas disciplinar expositiva, trabalhando as dimensões comunitárias e territoriais, com ações práticas, transformadoras e contextualizadas.
É necessário o desenvolvimento das “competências climáticas” ligadas à ciência, adaptação e mitigação em relação a questões como justiça climática, vulnerabilidade e risco ambiental, compreensão dos ciclos da natureza e do método científico.
Problemas complexos exigem soluções complexas e desafios urgentes requerem medidas imediatas. As escolas são parte essencial da solução e precisam assumir esse papel.
Como as escolas podem melhorar suas práticas pedagógicas em prol da transformação climática?
Um dos caminhos é fazer parte do Movimento Escolas pelo Clima, organizado pela Reconectta, que surgiu com o objetivo de conectar e inspirar instituições comprometidas com educação e ação climática. Mais que uma rede de apoio e inspiração, o movimento, que é gratuito, manifesta-se como um caminho possível.
Imersos em contextos que parecem muitas vezes dar largos passos para trás, os educadores precisam acreditar que um futuro melhor é possível e que existem muitas pessoas comprometidas a fazer isso acontecer.
Artigo: Escolas pelo Clima
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Você sabia que no Buscador de Escolas Particulares SchoolAdvisor você pode identificar quais são as escolas que estão realmente engajadas com a educação ambiental e que adotam práticas sustentáveis no seu dia a dia?
Sempre que você encontrar esse selo no buscador de escolas SchoolAdvisor, você já sabe que é uma escola signatária do Movimento Escolas pelo Clima que está comprometida com a educação climática e com a formação dos seus alunos através das suas práticas pedagógicas.
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