O desenvolvimento de tecnologias, como Inteligência Artificial, vai substituir por volta de 85 milhões de empregos em apenas 4 anos. Embora esse número possa assustar, trago uma boa notícia: mais de 95 milhões de empregos surgirão nesse mesmo período de tempo1. Controverso, porém lógico.
Computadores “aprendem” praticamente toda e qualquer habilidade técnica e executam tarefas mais rapidamente e com menos erros. No relatório mencionado acima, profissões como contador e auditor, secretária administrativa, ou mecânico, foram algumas das mencionadas que passarão a ser automatizadas com IA.
Todavia, existem algumas habilidades impossíveis (em um futuro próximo) de serem replicadas por computadores. Precisaremos de alguém para desenvolver soluções inovadoras, e de algum especialista para lidar com essas novas tecnologias, e de profissionais que aprendam a usar as máquinas que vão ser inseridas nos seus ambientes de trabalho.
Basicamente, 92% dos empregos que vão surgir exigirão habilidades de pensamento computacional e programação! Voltamos então ao título: apenas 1 a cada 10 escolas ensina programação, negligenciando a urgência do ensino dessa fundamental competência. Estamos, então, preparando nossas crianças para um futuro de sucesso? Ou continuamos formando eles para empregos que vão desaparecer?
No Brasil, 85% dos jovens de 16-23 anos entrevistados pela Dell disseram querer trabalhar no setor de tecnologia2. E, sendo este o setor que mais cresce no mundo, a tendência é que cada vez mais o jovem se sinta atraído por ele.
Por fim, sabemos que o futuro reserva aos nossos filhos profissões que, talvez, ainda nem existam. O que podemos fazer para melhor prepará-los? O ensino de programação nas escolas é um passo fundamental para isso.
Assim como na Suécia, nos EUA, ou na Austrália, nós no Brasil devemos adotar a programação/pensamento computacional como parte obrigatória do ensino. Ao ensinar, concomitantemente à matemática, o que é algoritmo, ou juntamente do português, a sintaxe de Python, estaremos preparando nossos jovens para os desafios de amanhã.
Este editorial foi desenvolvido com a parceria da Arukay: um sistema curricular de aprendizagem, que ensina programação e pensamento computacional para estudantes do ensino fundamental e médio. Saiba mais em https://arukay.com
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