Por Gi Bauxita, Criação com Ciência
Frequentemente, a criança chega com um relato de que o amiguinho não quis brincar junto, de que alguém disse algo que a incomodou; e o adulto, na tentativa de resolver a situação, pede que ela não se importe ou que simplesmente não sinta.
No entanto, dizer para a criança “deixar pra lá” ou que “não é motivo para ficar triste”, apenas faz com que ela se sinta mais inadequada, lutando contra suas emoções.
As crianças costumam acreditar nas afirmações dos adultos de referência, que são os pais e professores. Assim, como ela já se incomodou e/ou já está triste, o que resta é apenas entrar em confronto com os próprios sentimentos.
Por mais que o desejo seja de que nossas crianças fiquem logo bem, não há como fazer isso de fora para dentro. O tempo é delas, e o processo para resolver a emoção, também.
O que você pode fazer? Ouvir de verdade e agir com empatia. Ao escutar que a criança está chateada, triste ou algo do tipo, apoiá-la em seu desenvolvimento emocional.
Tente usar frases como “Imagino que você esteja triste”; “Você vai conversar com seus amigos?” ou “Você quer um abraço?”.
Precisamos nos lembrar de que nossa função não é resolver a emoção da criança. Ajudar seu filho a lidar com as próprias emoções é que vai fortalecê-lo.
Artigo enviado por Criação com Ciência - @criacaocomciencia
Imagem: WIX
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