por Rosangela Haas, coordenadora do Ensino Fundamental I do Colégio Augusto Laranja
É preciso ter em mente que cada criança tem o seu próprio tempo e ritmo para ler e escrever. Cabe à escola garantir que esse processo seja respeitado, ao mesmo tempo em que incentiva a criança a aprender de maneira natural. Portanto, o fato de a criança se alfabetizar mais cedo ou mais tarde não indica uma capacidade intelectual maior ou menor.
É comum as escolas, desde a Educação Infantil, estimularem as crianças com brincadeiras lúdicas para familiarizá-las com o universo da linguagem. Sendo assim, elas já começam a ser alfabetizadas, de forma gradual, por volta dos 5 e 6 anos.
Os pais, cuidadores e responsáveis – junto com a própria escola – podem e devem apresentar aos pequenos o mundo das letras, mas sem querer forçar ou avançar neste processo. A criança que é exposta à leitura desde cedo, por exemplo, tem uma vivência maior para conseguir juntar as letras e ler. Mas o fato de essa realidade existir não quer dizer que essa é uma fórmula que funciona para todos de maneira igualitária, pois as crianças possuem o seu próprio tempo no caminho da aprendizagem.
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) coloca como prazo-limite para este processo até o 3º Ano. Já na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a orientação é que as crianças sejam alfabetizadas até o 2º Ano do Ensino Fundamental I. Ou seja, esse é o prazo máximo para a base do aprendizado que continua no ano seguinte, com foco na ortografização (um processo complementar, que busca a fixação das regras da língua escrita).
Em todo esse processo de alfabetização, a escola deve qualificar as produções das crianças e contribuir para a construção do letramento, ou seja, não basta dominar o sistema alfabético, é preciso escrever com objetivo e intenção na escrita (letrar). Dessa maneira, devemos levar em conta a articulação dos dois fatores essenciais: alfabetização e letramento, considerando a leitura e a escrita no contexto das práticas sociais.
Artigo enviado por por Rosangela Haas, coordenadora do Ensino Fundamental I do Colégio Augusto Laranja
Imagem: freepik
Saiba mais sobre o Colégio Augusto Laranja
O Colégio Augusto Laranja originou-se do crescimento da Escola Maternal e Jardim de Infância O Pica-Pau, fundada em 1º de agosto de 1966, pelas educadoras e irmãs Arlete Rosas Augusto Laranja e Lourdes da Silva Rosas. Com pioneirismo e forte trabalho educacional realizado em ambiente acolhedor, afetivo e harmônico, seguiu implementando uma série escolar a cada ano. A partir de 1973, passou a denominar-se Colégio Augusto Laranja. Consolidou-se como uma instituição de credibilidade, comprometida com a vida de cada estudante, de excelência na educação, competência, acolhimento e ações de responsabilidade social e ambiental.
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