Por Escola Mais
A cultura maker é uma das abordagens que torna o aluno protagonista do próprio percurso, tendo como base a metodologia ativa de aprendizagem. Esse recurso é influenciado pelo movimento “do it yourself” (DIY), (“faça você mesmo”, em uma tradução livre).
Neste conteúdo, você entenderá mais sobre a cultura maker, seus objetivos e os tipos de aplicação. Continue lendo e confira!
O que é a cultura maker?
A cultura maker, também conhecida como “mão na massa”, é um movimento que incentiva a criatividade, o aprendizado e a experimentação a partir da criação de projetos, utilizando tecnologias, ciências e audiovisual.
O hackathon é um exemplo de cultura maker. Trata-se de um tipo de evento no qual várias pessoas se reúnem para elaborar soluções que possam resolver problemas diversos, por meio da criatividade e do trabalho em equipe.
O conceito de cultura maker prega que as pessoas consigam ter a autonomia de criar, remodelar ou consertar qualquer coisa, desde que recebam a ferramenta e o suporte adequado. Geralmente, ela está atrelada à tecnologia, no entanto, também pode ser aplicada em contextos manuais — a exemplo do artesanato.
Nesse sentido, a abordagem promove a ideia de que não é necessário ter habilidades avançadas em internet, programação ou eletrônica para as ações, mas, sim, mente curiosa e aberta para experimentar e aprender com os erros. Por conta disso, pode ser aplicada desde a Educação Infantil.
No ambiente maker, os projetos são desenvolvidos com interdisciplinaridade. Ou seja, diferentemente da educação tradicional, essa abordagem pedagógica trabalha diversas áreas do saber simultaneamente, e não as deixam separadas em “caixinhas”.
Imagem: Escola Mais
Quais são os objetivos da cultura maker?
Como visto, a cultura maker visa promover uma mentalidade criativa e inovadora, que valoriza a aprendizagem e a colaboração. Ela também contribui para outros benefícios, como mostramos a seguir.
Preparar o aluno para o mercado de trabalho dinâmico
Hoje, o mercado de trabalho requer profissionais protagonistas, criativos e capazes de desenvolver ideias inovadoras. Para isso, mais do que conhecimento técnico, é preciso ter habilidades socioemocionais para solucionar os problemas da área.
Nesse contexto, a cultura maker é muito importante para os jovens do Ensino Fundamental I e Ensino Fundamental II, assim como para os estudantes do Ensino Médio que estão buscando um futuro promissor de carreiras.
Desenvolver habilidades socioemocionais
A educação socioemocional é um tipo de aprendizado que visa desenvolver as habilidades emocionais e sociais dos alunos, ajudando-os a compreender e gerenciar suas próprias emoções, bem como a se relacionar de maneira saudável e empática com os outros. Tudo isso pode ser trabalhado também por meio da cultura maker.
Estimular resolução de problemas
A cultura maker valoriza a ideia de que a produção não precisa estar limitada a grandes empresas e que as pessoas podem produzir seus próprios objetos e produtos com ferramentas acessíveis. Assim, o estudante é estimulado a solucionar os problemas ao seu redor.
Como aplicar a cultura maker?
Na escola, o estudante é rodeado de estímulos e suporte especializado. Por isso, a cultura maker pode ser aplicada em diversos contextos do aprendizado. Entenda a seguir!
Atividades manuais
A cultura maker não se relaciona somente à tecnologia digital, portanto, pode ser realizada por meio de atividades manuais.
Essa ação é importante para o desenvolvimento sensorial do aluno, estimulando e ampliando a criatividade na resolução de problemas. Além disso, contribui para uma aprendizagem mais acertada na jornada do estudante a partir do Ensino Fundamental II.
Robótica
A robótica pode ser usada para criar soluções inovadoras para problemas cotidianos, criar jogos e outras aplicações. Ela também pode ser usada em projetos educacionais, permitindo que os alunos desenvolvam habilidades em ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática (STEAM).
Espaços makers
Espaços makers são ambientes de aprendizagem com ferramentas e materiais para a criação e experimentação. Eles permitem que os alunos do Fundamental II e Ensino Médio experimentem novas tecnologias, desenvolvam habilidades e trabalhem em projetos criativos, sempre com o suporte de um educador.
Já os alunos do Fundamental I têm o ateliê, onde desenvolvem, junto com os professores, habilidades como exploração, interação, expressão e aplicação do conhecimento, preparando-os para a rotina de aprendizado dos próximos ciclos.
Cultura maker na educação
A utilização da cultura maker como metodologia de ensino na educação promove diversos benefícios para o aluno, que vão acompanhá-lo por toda vida. Pensando nisso, a Escola Mais é uma das escolas em São Paulo que conta com laboratórios maker.
No espaço maker, os estudantes têm aulas práticas focadas em artes, tecnologia, ciências e audiovisual, praticando a língua inglesa durante todas as atividades. Além disso, eles desenvolvem a autonomia por meio do roteiro de estudos e recebem o suporte necessário dos professores e monitores. No Ensino Fundamental I, as crianças desenvolvem atividades mão na massa (de acordo com o seu ciclo) dentro do ateliê, mas também sempre trabalhando o inglês.
Conteúdo originalmente publicado no Blog da Escola Mais.
Saiba mais sobre a Escola Mais
A Escola Mais é uma das pioneiras no segmento de escolas acessíveis. Com mensalidades a partir de R$ 980,00, oferece inglês diário e ensino em período integral (entre 7h15 e 15h45). Após este horário, e sem custo adicional, os alunos podem participar de atividades recreativas guiadas por educadores, até as 19h. A Escola Mais tem 9 unidades em São Paulo e Joinville. Para agendar uma visita, entre em contato com a escola pelo WhatsApp clicando aqui.
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