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Erros que os pais cometem e que atrapalham na alfabetização

Por Green Book School


Você sabia que a família tem um papel importantíssimo no processo educacional? Isso se deve ao fato de que ela compõe uma grande parcela do desenvolvimento e aprendizagem da criança. No processo de alfabetização não é diferente – e há aspectos desta influência familiar que consideramos relevantes serem citados.


O primeiro deles está relacionado diretamente com a criança. Pode-se entender que o fato de uma criança estar ou não preparada para a alfabetização de acordo com as condições necessárias de desenvolvimento geral é uma condição importante para o sucesso dessa aprendizagem. Este processo é completamente individual e pessoal e, portanto, seu tempo deve ser sempre respeitado.


O segundo aspecto refere-se ao contexto familiar e envolve a relação da família com a criança no sentido amplo de educação e aprendizagem – ou seja, a forma a qual a família lida com a individualidade do processo de alfabetização de seu filho. Seu tempo está sendo respeitado? Há um excesso de cobrança por parte da família? Tudo isso pode, e muitas vezes de fato interfere de forma negativa na alfabetização da criança.


Já o terceiro aspecto, que se refere à confiança da família para com a escola, fecha o círculo. Esta confiança por parte dos pais em relação aos educadores de seu filho é primordial no sucesso da alfabetização – uma vez que esta interação não é neutra no contexto deste processo.


Trazemos aqui uma reflexão sobre a importância da alfabetização, isto é, o processo no qual a criança desenvolve a competência de ler e escrever e a sua vivência no mundo letrado, de fato compreendendo o que se lê e se escreve e, assim, fazendo uso dessas habilidades em seu cotidiano. Discute-se, com certa frequência, o grau de envolvimento e acompanhamento dos pais como fator importante na aprendizagem da criança e o quanto isso pode ser produtivo quando realizado em parceria com a escola.


Como professoras e alfabetizadoras, escolhemos cinco pontos importantes que nos deparamos ao longo desses anos de docência e que, frequentemente, estão presentes em nossas conversas com as famílias.


1) A Educação acompanha as gerações e nesse trajeto mudanças ocorreram. Cada família foi alfabetizada em tempos e de maneiras diferentes e cada escola tem seu olhar para este processo. Isso não exclui, de forma alguma, a participação da família criando momentos agradáveis e divertidos no processo da alfabetização, dentro do cotidiano familiar. Porém, é preciso compreender e respeitar que tais processos sofreram alterações consideradas necessárias para um melhor aprendizado atual.


2) Cada criança é única. Comparar o ritmo do processo de alfabetização e letramento entre as crianças só causa atrasos, traumas e obstáculos desnecessários.


3) Ansiedade dos pais. A ansiedade dos pais para que a leitura e a escrita dos filhos aconteçam de forma rápida cria diversos obstáculos em um processo que aconteceria de forma simples e natural, em seu tempo. Mesmo quando não se diz nada, um olhar – ou a falta de um sorriso - já diz tudo.


4) Crença no potencial da criança. Acreditar no potencial da criança é fundamental e faz com que ela acredite em si mesma e adquira confiança. A alfabetização é um pilar importantíssimo para o desenvolvimento pleno da criança e, para que ela aconteça, é preciso haver confiança e parceria entre escola e família.


5) A alfabetização de crianças não é exclusividade da escola. Por mais que seja na sala de aula que os pequenos aprendam as melhores práticas e técnicas para desenvolverem sua capacidade de leitura e escrita, o domínio do sistema linguístico é construído em casa também. Ler para os pequenos desde cedo é um dos hábitos mais enriquecedores que os pais podem cultivar em casa. Além de ajudar as crianças a terem mais consciência linguística, a prática da leitura é responsável por outros impactos muito positivos no desenvolvimento infantil, como o estímulo à criatividade e ao senso crítico.


Artigo escrito pelas professoras Priscila Braga (1º ano do Ensino Fundamental) e Andrea Tralci (Kindergarten II), da Green Book School.


Imagem: freepik



Sobre a Green Book School

A história da escola começou em 1994, ano em que a primeira unidade da escola foi fundada. A Green Book Kids, desde o início, já adotava o ensino bilíngue – um serviço raríssimo nesta época. Devido à alta adesão de alunos, a escola expandiu e inaugurou uma nova unidade de Ensino Fundamental I e, posteriormente, o Ensino Fundamental II e Médio. A escola adota o hibridismo metodológico, embasado em teorias que visam o desenvolvimento integral do aluno. A proposta pedagógica busca auxiliar os alunos a desenvolverem habilidades nas diferentes dimensões da personalidade – física/motora, social, afetiva, cognitiva, linguística e artística. Visam a formação de indivíduos críticos, questionadores, criativos, produtivos, autônomos e capazes de conviver com as diferenças e diversidades.


Quer saber mais sobre a Green Book School? Acesse a página com informações completas sobre a escola no buscador de escolas particulares SchoolAdvisor. Clique aqui.

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