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Vídeos longos ou vídeos curtos: o que é melhor para seu filho assistir?


criança pequena assistindo vídeos no celular
Imagem: WIX

Se seu filho tem acesso a telas, você já deve ter se perguntado sobre o impacto do conteúdo que ele consome.


As crianças e adolescentes vêm passando cada vez mais tempo diante de computadores e celulares. No entanto, é importante compreender as consequências desse uso excessivo e fazer escolhas conscientes sobre o tipo de conteúdo que eles assistem.


Priorizar conteúdos mais longos e estruturados, com início, meio e fim, pode ser uma abordagem mais saudável. Um estudo publicado na revista científica NeuroImage sugere que vídeos curtos ativam áreas do cérebro associadas ao sistema de recompensa, aumentando a produção de dopamina, um neurotransmissor ligado à sensação de prazer. No entanto, quanto mais alta a dose de dopamina, maior a necessidade do cérebro em recebê-la para gerar a mesma sensação de satisfação e alegria.


Como resultado, as crianças e jovens podem se tornar cada vez mais dependentes desse tipo de conteúdo para se sentirem felizes, tornando-se menos capazes de lidar com tarefas complexas que não proporcionam gratificação imediata. Além disso, a exposição a vídeos curtos fragmentados pode limitar a capacidade de organizar o pensamento de maneira coerente.


Estudos demonstram que tempo de atenção vem diminuindo


Um estudo da Microsoft revelou que, antes da era digital, o tempo médio de atenção era de 12 segundos. Com a popularização dos dispositivos eletrônicos, esse número diminuiu para apenas 8 segundos. A tendência atual de dividir a tela em dois vídeos simultâneos, com um influenciador em um lado e um vídeo de entretenimento no outro, pode prolongar a atenção, mas reduz ainda mais o foco e a concentração.


Portanto, se não houver alternativa, é recomendável que os pais incentivem seus filhos a consumirem vídeos mais longos e estruturados. Ao fazer escolhas conscientes sobre o conteúdo que seus filhos assistem, os pais podem ajudar a promover hábitos de consumo de mídia mais saudáveis e mitigar os efeitos nocivos do uso excessivo de telas durante as férias escolares.

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